15 de Fevereiro: Dia Internacional Contra o Câncer Infantil

Retinoblastoma é um câncer da retina – a parte interna do seu olho que processa a visão – e pode ocorrer em um ou ambos os olhos. O retinoblastoma afeta mais comumente crianças pequenas, mas pode raramente ocorrer em adultos.

Embora o retinoblastoma nem sempre seja hereditário, mutações genéticas que aumentam o risco podem ser transmitidas de pais para filhos. Se um dos pais carrega um gene mutado, cada filho tem 50% de chance de herdar esse gene.

Quais os sinais e sintomas do retinoblastoma?

Como o retinoblastoma afeta principalmente bebês e crianças pequenas, muitas vezes não há queixa alguma. Sinais que você pode notar incluem:

  • Uma cor branca no círculo central do olho (pupila) quando luz é projetada no olho (teste do olhinho)
  • Olhos que parecem estar olhando em direções diferentes
  • Dificuldade em enxergar
  • Vermelhidão
  • Inchaço das pálpebras

Marque uma consulta se você notar qualquer mudança nos olhos do seu filho. Se você tem um histórico familiar de retinoblastoma, discuta isso com seu médico se estiver planejando ter filhos.

Mesmo na ausência de sintomas, é aconselhável que todas as crianças consultem um oftalmologista no primeiro ano de vida, para detecção precoce de qualquer doença ocular, incluindo retinoblastoma.

Quais são as opções de tratamento para crianças com retinoblastoma?

O tratamento do retinoblastoma visa preservar a vida da criança, salvar o olho afetado e proteger a visão. As opções incluem quimioterapia, terapia localizada (como crioterapia, termoterapia ou braquiterapia), radioterapia, e em casos avançados, a remoção do olho. A escolha do tratamento depende de cada paciente e a detecção precoce é crucial para um prognóstico mais favorável e a possibilidade de usar terapias menos invasivas.

As taxas de cura para retinoblastoma têm melhorado significativamente, com estudos indicando uma taxa de sobrevida de mais de 95% quando o câncer está confinado ao olho.

É importante ressaltar que a supervisão contínua é necessária para monitorar possíveis recorrências ou o desenvolvimento de cânceres secundários.